Estive vagando por muito tempo, cansada, sem tempo, sem
saber para onde ir.
Estive caminhando pelas ruas, pelas praças, cidades sem
graça, sem saber para onde sair.
Estive conversando com amigos, com espelho, nas salas, nos
banheiros, em todo lugar.
Com muita impaciência, buscando a sobrevivência e a vivencia
que um dia eu deixei para lá.
Estive “papeando” com pessoas especiais, meus ancestrais, e
quem mais chegar.
Estive passeando com um nó na garganta, por não saber o que
falar.
...
Não me pergunte porquê vim parar aqui, só sei que mais do
que andei não pode ser.
Minha mente vagou pelo universo inteiro, mas foi no “chuveiro”
que encontrei o meu lugar.
Por detrás desta mente existe um ser de verdade, com
prioridades e vontades reais.
E nada do “saber” me instigou a andar, foi ao parar que pude
me encontrar.
Estive em tantos “eus” que nem pude contar, tive tanto querer,
nem sei imaginar...
Em todo canto minha “mente” entrou, mas nesta realidade
o meu eu me encontrou!
Está o todo registrado no universo, que é bem maior, e essa sede
se pensar “me enrolou no meu pior”
Eu já fiz minha metade, que de nada adiantou, mas o momento
é o agora em que o “meu eu me encontrou”.
copiei nois rascunhos esse mereceu
ResponderExcluirpra papear com quem mais chegar
Oi Aquiles, obrigada! Um abraço!!
ExcluirTão triste nasceu hoje o Verão
ResponderExcluirTão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminh
Boa semana
Doce beijo
Este pensador, viajeiro entre Sois
ResponderExcluirEsta Ave pousada em mil embarcações
Esbarco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Bom domingo
Doce beijo